O Instituto Agronômico de Qualidade de Equipamentos de Proteção Individual na Agricultura (IAC-Quepia) inaugurou no dia 17 de setembro, um laboratório de pesquisa em Jundiaí (SP). Foram investidos R$ 400 mil, captados junto à iniciativa privada, na unidade que integra o centro de estudos voltado à qualidade de vestimentas utilizadas no trabalho rural com defensivos químicos.
Agora, a Associação francesa UIPP anunciou o investimento de US$ 12.000 no programa QUEPIA. A verba será destinada ao desenvolvimento de metodologia para calcular a proporção de resíduo de pesticidas que permanecem nas roupas protetoras dos trabalhadores rurais. Os pesquisadores esperam gerar recomendações para a destruição ou reuso de tais roupas. Os testes serão executados em parceria com a Dra. Anugrah Shaw da Universidade de Mariland/USA. Os testes irão verificar a durabilidade efetiva das roupas diante de uso e lavagem repetidas.
O Quepia é uma parceria entre o IAC e empresas produtoras de equipamentos de proteção individual para aplicação de agrotóxicos. O objetivo principal deste programa é pesquisar e desenvolver a qualidade dos EPIs utilizados na aplicação de agrotóxicos e os trabalhos começaram pela avaliação e desenvolvimento da qualidade das vestimentas de proteção.
Vários são os trabalhos desenvolvidos neste sentido e, atualmente, estuda-se em parceria com outros membros da cadeia de produção (tecelagem, fabricantes de hidrorepelente, empresas de tratamento e confecções) um sistema de manutenção e avaliação da qualidade do tratamento hidrorepelente na linha de produção. Em parceria com organismos nacionais e internacionais, de pesquisa e normatização, o Quepia se tornou um sistema voluntário de certificação da qualidade e trabalha agora no desenvolvimento de dados para elaboração de norma internacional para luvas de proteção para riscos químicos com agrotóxicos.
