A Agência Reguladora Canadense de Controle de Pragas (PMRA, no original, em inglês) lançou uma proposta para permitir o registro contínuo do fungicida fluopicolide, após uma revisão especial do princípio ativo.
A revisão foi solicitada em 2016 por autoridades norueguesas que desejavam proibir o uso do fungicida por causa de problemas ambientais. A Noruega estava preocupada com a permanência do fluopicolide metabolite no solo e na água; especialmente a potencial fluoretação em águas subterrâneas, além do longo alcance do fluopicolide.
No Canadá, os rótulos de fluopicolide trazem um alerta de perigo ambiental, indicando inclusive a permanência e o longo alcance do fungicidda. O rótulo ainda traz uma orientação do PMRA para não aplicar o produto diversas vezes no mesmo local.
As medidas para tentar reduzir os potenciais riscos do fungicida são consideradas suficientes pela agência canadense e não há a necessidade de outras sanções ao fluopicolide. No entanto, o PMRA propôs revisar a orientação dos rótulos das embalagens sobre o potencial risco de contaminação das águas subterrâneas.
A subsidiária da Sumitomo Chemical no Canadá é a única que possui o registro do fluopicolide no país. O fungicida é aprovado para uso em vegetais, videiras, ginseng, tabaco e plantas ornamentais.
O PMRA é obrigado a realizar a revisão especial se todos os usos de um fungicida tiverem sido proibidos para fins sanitários ou ambientais. A revisão especial proposta pela Agência esteve aberta a opinião da sociedade até o dia 13 de abril.